sábado, 31 de outubro de 2009

DIA DE TODOS OS SANTOS

      Dia 1º de Novembro a Igreja Católica comemora o dia de Todos os Santos. A origem da festa remonta ao século IV. Em Antioquia celebrava-se uma festa por todos os mártires do primeiro domingo depois de Pentecostes. A celebração foi introduzida em Roma na mesma data, no século VI. No ano de 835 esta celebração foi transferida pelo papa Gregório IV para 1º de Novembro.

     
     Como Nosso Senhor Jesus Cristo, somos convidados a fazer de nossa vida uma eucaristia, uma oferta viva. Na Igreja antiga os Santos eram entregues às chamas, às feras, às torturas cruéis.
     
     Hoje, os santos, por terem tido confiança, mas promessas de Cristo, lutando contra as seduções do mal e das dificuldades de suas vidas, alegram-se e exultam pela grande recompensa dada por um Rei incompreensivelmente, misericordioso e generoso. A Igreja honra os santos com particular solenidade, pois se comprometeram com Deus Pai, em nome de Jesus, de maneira radical com Seu Reino de bondade, Justiça e Amor.

     Que nós possamos lembrar sempre que a intercessão dos Santos é uma dádiva divina, um tesouro. Também procuremos tomá-los como modelo de vida e santidade. Os Santos foram Homens e Mulheres como nós, que em busca da verdadeira felicidade, honraram e doaram suas vidas para a maior glória de Deus Nosso Senhor.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

IDENTIFICAR-SE TOTALMENTE COM CRISTO, PEDE O PAPA AOS PRESBITEROS


O Pontífice explicou as razões pelas quais quis celebrar este especial Ano Sacerdotal, em ocasião do 150º aniversário da morte do Santo Padre de Ars, “que aparentemente não fez nada de extraordinário”. “A Providência divina tem feito que sua figura se unisse à de São Paulo. (…) Se bem que os dois Santos seguiram caminhos muito diferentes,(…) existe entretanto uma coisa fundamental que os une: sua identificação total com o próprio ministério, sua comunhão com Cristo”, acrescentou.
Seguidamente o Santo Padre assinalou que “o objetivo deste Ano Sacerdotal é renovar em cada um dos presbíteros a aspiração à perfeição espiritual, da qual depende em grande medida a eficácia do seu ministério. Do mesmo modo, esta iniciativa servirá para ajudar aos sacerdotes e a todo o Povo de Deus a voltar a descobrir e reforçar a consciência do dom da graça extraordinário e indispensável que supõe o ministério ordenado para quem o recebeu, para toda a Igreja e para o mundo, que sem a presença real de Cristo estaria perdido”.
Para o Papa “em um mundo no qual a visão comum da vida compreende cada vez menos o sagrado, onde a ‘funcionalidade’ é a única e decisiva categoria, a concepção católica do sacerdócio poderia correr o risco de perder sua consideração natural, às vezes inclusive dentro da consciência eclesiástica”.
Bento XVI precisou logo que existem atualmente duas concepções do sacerdócio, “que em realidade não se contrapõem: uma social-funcional que define a essência do sacerdócio com o conceito de ’serviço’ e outra sacramental-ontológica, que (…) considera que ser ministro está determinado por um dom concedido pelo Senhor através da mediação da Igreja, cujo nome é sacramento”.
Depois de perguntar-se “o que significa evangelizar para os sacerdotes e no que consiste o primado do anúncio?”, o Papa ressaltou que “o anúncio coincide com a pessoa mesma de Cristo; (…) o presbítero não se pode considerar ‘dono’ da palavra, e sim servo”.
“Só a participação no sacrifício de Cristo, em seu ‘chenosi’, (…) e a obediência dócil à Igreja, faz autêntico o anúncio. O sacerdote é servo de Cristo, no sentido de que sua existência, configurada com Ele ontologicamente, assume um caráter essencialmente relacional: é ‘in’ Cristo, ‘per’ Cristo e ‘cum’ Cristo ao serviço dos seres humanos. Precisamente porque pertence a Cristo, o presbítero está totalmente ao serviço deles”, explicou o Santo Padre.
Finalmente o Papa expressou seu desejo de que “o Ano Sacerdotal leve a todos os sacerdotes a identificar-se totalmente com Cristo crucificado e ressuscitado, para que à imitação de São João Batista estejam dispostos a ‘diminuir’ para que Ele cresça, e assim, seguindo também o exemplo do Padre de Ars, percebam constantemente e em profundidade a responsabilidade de sua missão, que é sinal e presença da misericórdia infinita de Deus”.

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