quinta-feira, 6 de novembro de 2008

DEHONIANOS EM MISSÃO: CELEBRANDO A MEMÓRIA RENOVAMOS NOSSO SIM


No dia 26 de novembro os Dehonianos do Distrito Maranhão, encerraram o ano celebrativo da presença da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, no Maranhão. São 40 anos de missão em terras maranhenses e 3 anos no Pará.
Os precursores da missão dehoniana, em solo maranhense, foram o padre Humberto Penso, em Pindaré Mirim, onde assumiu a Paróquia de São Pedro Apóstolo, em 25 de novembro de 1968 e o padre Clemente Dingler que assumiu a Paróquia São Francisco Xavier, em Monção, no dia 1º. de dezembro do mesmo ano.
A missão cresceu e hoje somos em 27 religiosos espalhados por 7 paróquia e duas casas de formação (Propedêutico e Filosofia), em 5 cidades do Maranhão (Pindaré Mirim, Santa Inês, Santa Luzia, Imperatriz e São Luiz) e 1 paróquia, em Marabá, no Pará.
Todos os Sacerdotes, Leigos Dehonianos e fiéis das paróquias dehonianas foram convidados a celebrar conosco o tríduo dehoniano nos dias 24, 25 e 26 encerrando com a Santa Missa, em Pindaré Mirim, na Paróquia São Pedro Apóstolo, onde tudo começou.
Não querendo diminuir a bondade do Coração de Jesus, esperamos estar juntos, nos próximos 40 anos.

Dia da Memória Dehoniana

O Superior e o Conselho Geral da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, em 11 de Maio de 2008, instituiram o DIA DA MEMÓRIA DEHONIANA, que passará a ser celebrado todos os anos no dia 26 de novem-
bro, dia da morte de Mons. Wittebols scj.
Neste ano de 2008, “comemoramos os 40 anos do martírio dos nossos
missionários no Congo, Africa. São 28 religiosos que, em 1964, durante a revolução dos Simba, deram a vida por amor da evangelização. As mortes aconteceram no mês de Novembro: do dia 3 ao dia 27. No dia 26, foi morto o bispo de Wamba, mons. Joseph Albert Wittebols scj, juntamente com outros 6 missionários
'A Igreja sempre acreditou que os apóstolos e os mártires de Cristo que, pela efusão do seu sangue deram o supremo testemunho da fé e da caridade, estão conosco estreitamente unidos em Cristo, e venerou-os sempre com particular afeto…' (LG 50). Com o mesmo afeto queremos honrar os nossos irmãos dehonianos que deram a vida para servir a causa do Evangelho e estamos gratos a Deus por eles.
Já no ano de 2000, a 18 de Dezembro, o Superior Geral, P. Virginio Bressanelli, ao anunciar à Congregação a aprovação do Decreto do martírio do Beato Juan Maria de la Cruz, publicava uma lista de outros mártires e convidava-nos ‘recuperar a memória histórica das figuras significativas de irmãs e irmãos que podem ser modelos para vivermos com maior intensidade a vocação e a missão que temos na Igreja e no mundo de hoje’. No mesmo ano, o P. Bernd Bothe, da Província Alemã (GE), publicava um opúsculo sobre cinco mártires dehonianos mortos durante a II Guerra Mundial (um alemão, dois luxemburgueses, um belga e um italiano) e fazia, também, referência a 11 holandeses mortos nos campos de concentração na Indonésia e no Congo; apresentava, ainda, uma breve biografia da beata Anuarite Nangapeta, religiosa congolesa da Sagrada Família, discípula dos bispos dehonianos Mons. Camillo Verfaille e Mons. Wittebols.
Além deles, devemos recordar três missionários franceses mortos nos Camarões em 1959 e um missionário holandês, da Província do Brasil Setentrional (BS), que se tinha dedicado aos pescadores do Nordeste brasileiro, morto em 1975.
Todos eles ‘lavaram as suas vestes no sangue do Cordeiro’ (Ap 7,14) e realizaram o ideal do Fundador, que queria ser missionário e mártir. Com uma morte prematura, identificaram-se com Aquele que nos amou e deu a Sua vida por nós (cf. Gl 2,20)”.




Trechos da Carta do Superior Geral:


Pe. José Ornelas Carvalho, scj.




PALAVRA DO PÁROCO

NOVEMBRO: SOLENIDADE DE TODOS OS SANTOS E COMERMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS FALECIDOS – São duas realidades :a Vida e a Morte. Vamos acreditar na transformação da morte para vida! São convites da Campanha da Fraternidade deste ano. Diga Sim a Vida!

Este é mês dos Batizados e Primeiras Comunhões dos catequizandos da Matriz e das 16 Comunidades. Olha a Vida florescendo com o trabalho da Catequese!

BENÇÃO OFICIAL DA CAPELA DO SANTÍSSIMO aqui na Matriz, com a presença do Bispo para renovação e admissão dos Ministros da Eucaristia.

OLHA AÍ A NOITE DE SANTA RITA: Dias 7, 8 e 9 de novembro. Junto com Santa Rita ao encontro da Vida, através das orações e confraternizações no pátio da igreja. Não esqueçam do Festival de Prêmios com NOTEBOOCK por apenas 2,00 reais.

PARTICIPE CONOSCO! – Queremos ver as Famílias rezando e se confraternizando conosco. Vamos acreditar na Vida que brota da Comunidade.
Vamos valorizar o jornal da Paróquia Santa Rita de Cássia: A VOZ DE SANTA RITA. Dispomos aqui de artigos de formação e informação sobre o que se passa na Matriz e Comunidades. É A VOZ DE SANTA RITA a caminho da Vida.

Pe. Airton Franzner, scj

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS FALECIDOS



A comemoração dos fiéis falecidos, a 2 de novembro, teve origem no mosteiro beneditino de Cluny (França). O papa Bento XV, no tempo da primeira guerra mundial, concedeu a todos os sacerdotes a faculdade de celebrar “três Missas” neste dia.
“Nos ritos fúnebres para seus filhos, celebra a Igreja com fé o Mistério pascal, na firme esperança de que os que se tornaram, pelo batismo, membros de Cristo morto e ressuscitado, passam com Ele através da morte à vida. É necessário, porém, que sua alma seja purificada, antes de ser recebida no céu com os santos e os eleitos, enquanto o corpo espera a bem aventurada esperança da vinda de Cristo e a ressurreição dos mortos”.
Em nossa vida nunca temos o suficiente; vivemos voltados para um continuo “amanhã”, do qual esperamos sempre “mais”: mais amor, mais felicidade, mais bem-estar. Vivemos impelidos pela esperança. Mas no fundo dessa nossa dinâmica de vida e esperança se oculta, sempre a espreita, o pensamento da morte; um pensamento ao qual não nos habituamos e que quereríamos expulsar. No entanto, a morte é a companheira de toda nossa existência; despedidas e doenças, dores e desilusões são dela sinais a nos advertir.


A morte, um mistério

A morte permanece para o homem um mistério profundo. Mistério cercado de respeito também pelos que não crêem.
Ser cristão muda alguma coisa no modo de considerar e enfrentar a morte? Qual a atitude do cristão diante da pergunta sobre o sentido último da existência humana, que a morte nos põe continuamente? A resposta se encontra na profundeza da nossa fé. Para o cristão, a morte não é o resultado de uma luta trágica que se deva afrontar com frieza e cinismo. A morte do cristão segue as pegadas da morte de Cristo: um cálice amargo, porque fruto do pecado, a beber até o fim, porque é a vontade do Pai, que nos espera de braços abertos do outro lado do limiar; morte não morte: vida, glória, ressurreição. Como se dará precisamente tudo isso não podemos saber; não cabe ao homem medir a imensidade do dom e da promessa de Deus. A despedida dos fiéis é acompanhada da celebração eucarística, memória da morte de Jesus na cruz e penhor da sua ressurreição. “Nele refulge para nós a esperança da feliz ressurreição. E aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Ó Pai, para os que crêem em vós, a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível” (Prefácio dos fiéis defuntos I).


Face a face com Cristo

A morte do cristão não é um momento no fim de seu caminho terreno, um pouco isolado do resto da vida. A vida terrena é preparação para a do céu, nela estamos como criancinhas no seio materno: nossa vida na terra é um período de formação, de luta, de primeiras opções. Ao morrer o homem se encontrará diante de tudo o que constitui o objeto de suas aspirações mais profundas: encontrar-se-á diante de Cristo e será a opção definitiva, construída por todas as opções parciais desta terra.
Cristo espera eternamente com os braços abertos; o homem que optou contra Cristo, será queimado eternamente por aquele mesmo amor que o repeliu. O homem que se decide por Cristo encontrará no mesmo amor a plena e infinita alegria.



“Dai-lhes, Senhor, o repouso eterno”

Podemos fazer alguma coisa pelos mortos? Eles estão longe de nós; pertencem todos - os mortos no abraço de Deus - à comunidade dos homens é à comunidade da Igreja.
A oração pelos defuntos é uma tradição da Igreja. De fato, subsiste no homem, também quando morre em estado de graça, muita imperfeição, muita coisa a ser mudada, purificada do antigo egoísmo! Tudo isto acontece na morte. Morrer significa morrer também ao mal. É o batismo de morte com Cristo, no qual encontra acabamento no batismo de água. Esta morte, vista pelo outro lado - assim crê a Igreja - pode ser uma purificação, a definitiva e total volta à luz de Deus. Quanto tempo durará? Isto está fora do nosso tempo. Não podemos determinar tempo nem lugar. Mas, partindo do nosso ponto de vista humano, há um tempo durante o qual consideramos alguém como “morto” e o ajudamos com nossa oração. De quantos meses ou anos se trata, ninguém pode dizê-lo.
Rezar pelos falecidos é um santo e piedoso costume e uma prova de amor, pois o amor é eterno.




Fonte: Missal cotidiano.

COMEMORAÇÃO DE TODOS OS SANTOS


No dia 1º de novembro celebramos a Solenidade de todos os Santos. Esta festa teve origem no século IV, quando os primeiros cristãos decidiram honrar os Mártires que deram a vida no surgimento da Igreja. Foi inicialmente celebrada no primeiro Domingo depois de Pentecostes, sofrendo sucessivas alterações. Somente em 835 o Papa Gregório IV a transferiu para 1º de Novembro.
Nesta festa, a Igreja militante honra solenemente a Igreja triunfante para render cumulativamente homenagem àquela multidão de santos que povoam o reino dos céus.
“Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações, tribos, povos e línguas, e que ninguém podia contar. Estavam de pé diante do trono e do cordeiro; trajavam vestes brancas e traziam palmas na mão” ( Ap 7,9).
Estes, para a Igreja são aqueles que atenderam corajosamente o chamado de Deus, e que no ordinário de suas vidas deram testemunho do seu extraordinário amor. Viveram a fundo as promessas que Jesus faz no Sermão da Montanha a respeito das bem-aventuranças, quando fala dos mansos, dos pobres de espírito, dos que sofrem, dos que têm fome e sede de justiça, dos puros de coração, dos pacíficos, dos perseguidos por causa de suas palavras, dos humilhados. “Estes são aqueles que vieram da grande tribulação. Lavaram e alvejaram suas vestes no Sangue do Cordeiro” (Ap 7,14b). Todos esses receberão como herança o reino de Deus.
Para a Igreja, neste dia, celebrar todos os Santos é fazer ressoar as palavras de São Paulo que nos diz: “A vontade de Deus é que sejais santos” (1Ts 4,3a). É recordar a cada batizado que como filhos de Deus temos por herança o Reino, que nos foi entregue por Jesus, o Santo dos santos.
Por isso, pela fé cremos e professamos que no céu temos uma multidão de irmãos que intercedem por nós para um dia, como eles, alcancemos a glória da vida eterna.

Rogai por nós Todos Santos e Santas de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo!



Clelbiane Santos
C. C. Sim de Maria

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

PEDRA NO CAMINHO


"Conta-se a lenda de um rei que viveu num país de além-mar há muitos anos. Ele era muito sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos a seu povo. Freqüentemente fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis; mas tudo que fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador e cauteloso.
Nada de bom pode vir a uma nação - dizia ele - cujo povo reclama e espera que outros resolvam seus problemas. Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria.
Uma noite, enquanto todos dormiam, ele pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois foi se esconder atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
Primeiro veio um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes que ele levava para moagem na usina.
Quem já viu tamanho destino? - disse ele contrariadamente, enquanto desviava sua parelha e contornava a pedra. - Por que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada? - E continuou reclamando da inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra.
Logo depois, um jovem soldado, veio cantando pela estrada. A longa pluma do seu quepe ondulava na brisa, e uma espada reluzente pendia à sua cintura. Ele pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra.
O soldado não viu a pedra, mas tropeçou nela e se estatelou no chão poeirento. Ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa, pegou a espada e enfureceu-se com os preguiçosos que insensatamente haviam largado uma pedra imensa na estrada. Então, ele também se afastou, sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra. Assim correu o dia. Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra colocada na estrada, mas ninguém a tocava.
Finalmente, ao cair da noite, a filha do moleiro por lá passou. Era muito trabalhadora, e estava cansada, pois desde cedo andava ocupada no moinho.
Mas disse a si mesma:
Já está quase escurecendo, alguém pode tropeçar nesta pedra à noite e se ferir gravemente. Vou tirá-la do caminho.
E tentou arrastar dali a pedra. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar. Para sua surpresa, encontrou uma caixa debaixo da pedra.
Ergueu a caixa. Era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa os seguintes dizeres: "Esta caixa pertence a quem retirar a pedra." Ela abriu a caixa e descobriu que estava cheia de ouro.
A filha do moleiro foi para casa com o coração feliz.
Com freqüência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferirmos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção é normalmente o preço da preguiça.
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Fonte: CNBB - http://www.sav.org.br/.

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